Na semana anterior às eleições, minha filha falou na rua apontando para o muro de um condomínio: "mamãe, eu não vou votar neste candidato, pois ele riscou a parede e é feio riscar as paredes. A cidade fica suja e o mundo inteiro fica poluído." Achei legal ouvir isto dela, mesmo sabendo que, indiretamente, fui eu quem a influenciou ao ouvir meus comentários e opiniões que costumo emitir em casa com a família.
Este fato ratificou mais uma vez que transmitir valores, não se resume em falar para a criança o que é certo e o que é errado. Trata-se de viver estes valores sendo um exemplo vivo de que ele realmente é bom para si mesmo e para os outros.
Por outro lado, os valores são conceitos muito relativos. O que é bom para mim, nem sempre é bom para outro. Uma notícia veiculada na televisão pode ser interessantíssima para uns, mas pode ser desprezível para outros por contrariar os valores por eles construídos. Desta forma, é importante desenvolver na criança um senso crítico de forma a fazê-la avaliar, de acordo com seus referenciais, o que é legal e deve ser aprendido e o que é ruim e deve ser contestado ou ignorado.
O fato é que não podemos fechar os olhos de nossas crianças para as mazelas da sociedade e sim, alertá-las da realidade, conscientizá-las dos diferentes lados de uma mesma moeda e estimular nelas a construção de um posicionamento crítico perante as situações da vida direcionando-as para a prática de atitudes éticas.
Vamos debater, vamos crescer!!!
Qual a sua opinião sobre este assunto?
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